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Para manter a qualidade do motor, você deve lubrificá-lo. Neste caso, o óleo sintético pode ser um grande aliado, já que ajuda com a durabilidade das peças e faz com que o funcionamento do carro seja mais suave e com melhor desempenho.
No entanto, além do óleo sintético, há outros tipos de lubrificantes como o semissintético e o mineral. E a escolha pela melhor opção é crucial!
Por isso, neste conteúdo, vamos desvendar as diferenças, benefícios e indicações de cada tipo de óleo para que você faça a escolha mais segura e inteligente para o seu veículo.
O óleo sintético é composto em laboratório a partir de óleos básicos sintéticos e um pacote de aditivos de alta tecnologia. Esse processo de produção confere a ele uma estrutura molecular mais uniforme e pura.
O principal objetivo de qualquer óleo lubrificante é reduzir o atrito entre as peças móveis do motor, evitando o desgaste. No caso do sintético, ele faz isso com um desempenho superior, que se traduz em diversos benefícios para o seu veículo, como:
Por fim, ele contribui para o desempenho otimizado, auxiliando na economia de combustível e na longevidade do motor.

Seja óleo sintético, semissintético ou mineral, o ideal é utilizar o indicado no manual de fábrica.
A grande diferença entre os três tipos de óleo está na origem e no processo de fabricação. Isso impacta diretamente em suas propriedades técnicas, como a viscosidade e a resistência à oxidação.
O óleo mineral é o tipo mais antigo e tradicional, sendo obtido diretamente da refinação do petróleo. Por causa dessa origem, ele possui uma estrutura molecular mais irregular e menos uniforme.
Sendo composto por óleos básicos minerais mais aditivos, suas características incluem ser mais sensível a variações de temperatura, ter menor durabilidade e exigir trocas mais frequentes.
Sua indicação é, geralmente, para veículos mais antigos ou que exigem especificações minerais no manual.
O óleo semissintético (ou blend) é fabricado com uma mistura de óleos básicos minerais e, pelo menos, 10% de óleos básicos sintéticos, além de aditivos.
Sua composição equilibra bases minerais e sintéticas, resultando em um desempenho superior ao mineral em termos de resistência à oxidação e durabilidade, mas com um custo intermediário.
É uma ótima opção de transição ou para carros que pedem um nível de proteção maior que o mineral, mas sem a necessidade de um sintético puro.
Como vimos, o óleo sintético é 100% formulado em laboratório, utilizando óleos básicos sintéticos de alta pureza mais aditivos.
Sua principal característica é ser o mais estável e resistente a altas temperaturas, com a maior vida útil e o melhor desempenho na proteção do motor.
Ele é indicado para carros mais modernos, motores de alta performance (como os turbo), e para quem busca o máximo de durabilidade e economia de combustível.
Para facilitar a sua vida, separamos as características principais na tabela a seguir.
| Característica | Óleo sintético | Óleo semissintético | Óleo mineral |
| Origem | 100% bases sintéticas | Bases mineral e sintética | Derivado do petróleo |
| Estabilidade térmica | Excelente | Boa | Regular (sensível ao calor) |
| Proteção ao motor | Máxima | Intermediária | Básica |
| Intervalo de troca | Mais longo | Intermediário | Mais curto |
| Custo | Mais alto | Intermediário | Mais baixo |
| Indicação geral | Motores modernos, turbo, flex e a diesel | Boa opção para veículos de uso diário | Veículos mais antigos (se recomendado) |
A escolha do óleo não pode ser feita apenas pelo tipo (sintético, semi ou mineral). É preciso entender a especificação técnica que garante a compatibilidade com o seu motor.
Para isso, os dois fatores mais importantes são: viscosidade e nível de desempenho (API/ACEA).
Viscosidade é a resistência do óleo ao escoamento, ou seja, o quão “grosso” ou “fino” ele é e sua especificação é dada pela sigla SAE (ex: 5W30, 10W40).
O número antes do “W” (de Winter, inverno) indica a viscosidade do óleo em baixas temperaturas (na partida do motor). Por exemplo, um 5W é mais fino a frio que um 10W, lubrificando mais rápido.
Já o número depois do “W” (ex: 30, 40) indica a viscosidade do óleo em altas temperaturas (motor em funcionamento).
Ambos são lubrificantes multiviscosos. A diferença é que o 5W30 é menos viscoso quando o motor está quente. Ele é muito comum em motores mais novos, que exigem menos resistência para economizar combustível.
O 5W40 é mais viscoso a quente, oferecendo uma camada de proteção mais espessa, frequentemente indicado para motores turbo ou a diesel que trabalham sob condições mais severas.
Além da viscosidade, o óleo precisa atender às normas de desempenho, dadas por siglas como API (Instituto Americano de Petróleo) e ACEA (Associação dos Construtores Europeus de Automóveis).
A API usa a letra “S” para motores a gasolina/flex (ex: SN, SP) e “C” para diesel (ex: CK-4). Quanto mais a letra avança no alfabeto (SN para SP, por exemplo), mais moderna e exigente é a especificação.

Para além de descobrir se o óleo sintético é o ideal para o seu veículo, é importante levar em conta as orientações de um mecânico de confiança.
A resposta é simples e direta: o melhor óleo é sempre o recomendado no manual do seu veículo. Isso acontece porque os engenheiros que projetaram o seu motor definiram o lubrificante exato que ele precisa, considerando as folgas entre as peças, o tipo de combustível e a temperatura ideal de operação do motor.
Se o manual indica um óleo sintético 5W30, é este que você deve usar. Se ele permite um óleo semissintético, você pode optar por ele, mas nunca deve usar um tipo de óleo não recomendado.
Escolher o óleo é só o primeiro passo. A manutenção preventiva correta e o descarte consciente garantem a longevidade do seu motor e a proteção do meio ambiente.
Pensado nisso, separamos 3 dicas fundamentais para manter a durabilidade do seu óleo e do seu motor.
A frequência de troca varia conforme o tipo de óleo. O sintético pode durar de 10.000 km a 20.000 km; semissintético fica, geralmente, entre 7.500 km e 10.000 km; e o mineral tem o intervalo mais curto, de 5.000 km a 7.000 km.
De qualquer forma, sempre verifique o manual e a recomendação do fabricante do óleo.
Lembre-se: nunca exceda o prazo máximo de 1 ano (ou o prazo indicado) para a troca, mesmo que você não tenha atingido a quilometragem! O óleo perde suas propriedades químicas com o tempo.
Se o seu óleo estiver com a vida útil no fim ou em baixo nível, o motor dará alguns sinais claros. Fique atento à luz do óleo acesa no painel ou a qualquer ruído excessivo, como uma “batida” no motor.
Outros alertas importantes incluem:
O óleo sintético e o semissintético, por terem menor teor de contaminantes e maior estabilidade, tendem a gerar resíduos mais controlados. No entanto, é fundamental lembrar que todo óleo lubrificante usado é altamente tóxico e jamais deve ser jogado no lixo comum ou na rede de esgoto.
Por isso, procure um posto de gasolina, oficina mecânica ou centro de troca de óleo credenciado para deixar o seu óleo usado. Eles são responsáveis por encaminhar o resíduo para as empresas de rerrefino.
A Moura tem sua própria linha de lubrificantes automotivos de alta performance, o Lubel. Ela foi desenvolvida para atender às especificações mais rigorosas dos motores modernos e garantir a máxima proteção do seu veículo.
A linha Lubel inclui diversas opções para carros, motos e caminhões, atendendo a todos os tipos de motores:
Ainda ficou com dúvida de qual óleo Lubel é ideal para o seu veículo? Acesse nossa calculadora de compatibilidade. Com ela, você consegue descobrir a melhor opção para o seu motor.
Saber a diferença entre óleo sintético, semissintético e mineral é essencial para a saúde do seu motor, já que o mais caro não é necessariamente o melhor para o seu carro. O que importa é seguir a recomendação do manual, checar o nível regularmente e respeitar o prazo de troca.
E se o seu problema é com a bateria do seu carro, conte com o Moura Fácil — nosso serviço de delivery de baterias. Com ele, você tem o componente ideal entregue e instalado em até 50 minutos, onde você estiver.
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