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Lubrificante de carro: como funciona e dicas para escolher o ideal

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Lubrificante de carro: como funciona e dicas para escolher o ideal

Escrito por: Baterias Moura

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O lubrificante de carro reduz atrito, controla a temperatura, limpa impurezas e cria uma película protetora entre as peças internas, resultando em menos desgaste, mais desempenho e menor risco de falhas mecânicas. 

O lubrificante automotivo correto é um dos pilares da manutenção preventiva, impactando diretamente o consumo de combustível, as emissões, o conforto ao dirigir e até a vida útil de componentes como a bateria, já que um motor que trabalha sem esforço exige menos do sistema elétrico.

Se você quer entender o que é lubrificante de carro, quais são os tipos, por que a troca periódica é tão importante e como escolher lubrificante automotivo ideal para o seu perfil de uso, continue a leitura e aproveite! 

O que é lubrificante automotivo?

Lubrificante automotivo é o óleo formulado para proteger e otimizar o funcionamento interno do motor. Sua composição básica inclui óleo base (mineral, semi-sintético ou sintético) e um pacote de aditivos que confere propriedades específicas, como detergência, dispersão, anti desgaste, antioxidante, antiespumante e controle de corrosão.

No motor, milhões de microcontatos acontecem por segundo entre pistões, anéis, virabrequim, comandos de válvulas e outras peças e, sem lubrificação, o atrito gera calor excessivo e desgaste acelerado. 

Dessa forma, o lubrificante cria uma película que separa as superfícies metálicas, reduz perdas por fricção e ajuda a dissipar calor, além de carregar impurezas para o filtro de óleo. Isso mantém as folgas corretas e garante o funcionamento suave em diferentes condições, do trânsito pesado às viagens em alta velocidade.

Funções principais do lubrificante

Dentre as principais funções do lubrificante estão: 

  • Redução de atrito e desgaste: a película de óleo evita contato direto metal-metal, prolongando a vida útil dos componentes;
  • Controle térmico: o óleo ajuda a remover calor de áreas críticas, atuando como um “co-refrigerante” junto ao sistema de arrefecimento;
  • Limpeza e dispersão: aditivos detergentes e dispersantes mantêm partículas em suspensão e previnem borra, que pode obstruir passagens de óleo;
  • Proteção contra corrosão e oxidação: o filme lubrificante e os aditivos protegem superfícies internas contra umidade e subprodutos da combustão;
  • Vedação: o óleo ajuda a vedar a folga entre anéis e cilindro, melhorando a compressão e o desempenho;
  • Eficiência energética: ao reduzir o atrito, o motor precisa de menos energia para girar, favorecendo a economia de combustível;
  • Impacto na vida útil da bateria: motores bem lubrificados dão partidas mais rápidas e exigem menos tempo de motor de arranque, reduzindo esforço elétrico e preservando a bateria, especialmente em climas frios.
Pessoa enchendo o reservatório de óleo do motor de um carro, em um ambiente de oficina, usando um recipiente de plástico cinza.

Verifique o nível do lubrificante automotivo regularmente, com o carro parado e em superfície plana, seguindo o procedimento do manual, e complete sempre com a mesma especificação.

Tipos de lubrificantes disponíveis

O mercado oferece três grandes famílias: mineral, semi-sintético e sintético. Cada uma entrega diferentes níveis de proteção, estabilidade e custo diferentes, e a escolha depende do projeto do motor, uso do veículo, recomendação do fabricante e orçamento. 

Entenda mais sobre cada uma abaixo! 

Lubrificante mineral

Derivado diretamente do petróleo, o lubrificante mineral passa por refino, mas mantém uma distribuição de moléculas menos uniforme em comparação com os sintéticos, influenciando seu comportamento em diferentes temperaturas e condições de uso.

Ele oferece boa proteção em condições padrão do dia a dia, porém tende a ter maior viscosidade em baixas temperaturas e a oxidar mais rápido sob altas cargas térmicas, perdendo o desempenho. 

No custo, é a opção mais acessível, sendo uma boa escolha para quem precisa controlar o orçamento, desde que as trocas sejam feitas nos intervalos corretos, que, em geral, são menores do que os recomendados para óleos sintéticos.

As aplicações indicadas incluem motores mais simples ou mais antigos e veículos com uso leve e regular. Já em condições severas, como trânsito intenso, poeira e ciclos curtos de funcionamento, a disciplina nas trocas se torna ainda mais importante para evitar desgaste e formação de borra.

Lubrificante semi-sintético

Combina óleo base mineral com uma fração de base sintética, alcançando um meio-termo interessante entre custo e desempenho, buscando equilibrar proteção, durabilidade e preço para diferentes perfis de uso.

Entre os benefícios estão a melhor estabilidade térmica e a maior resistência à oxidação em comparação com o mineral puro, também oferecendo boa fluidez nas partidas a frio e uma proteção consistente para motores mais modernos.

É uma excelente opção para carros com motores atuais que enfrentam uma rotina mista de uso urbano e rodoviário, sendo frequentemente usado em veículos que já saem de fábrica com essa especificação.

O intervalo de troca costuma ser superior ao do mineral, mas ainda inferior ao do sintético. Na dúvida, para definir a quilometragem e o prazo por tempo, consulte sempre o manual do veículo.

Lubrificante sintético

Formulado com bases sintéticas, como PAO e ésteres, o óleo sintético possui moléculas mais uniformes, garantindo um comportamento previsível em temperaturas extremas. Essa uniformidade melhora a fluidez a frio e a estabilidade quando o motor está quente.

Entre as vantagens, destacam-se: a resistência superior à oxidação, a excelente fluidez em partidas a frio, resultando em partidas mais rápidas e menor desgaste inicial, a estabilidade de viscosidade em alta temperatura, a menor formação de depósitos e a proteção reforçada em motores com turbo, injeção direta e sistemas start-stop.

Em desempenho e durabilidade, o sintético permite intervalos de troca maiores quando aprovados pelo fabricante, ajudando a manter o desempenho do motor por mais tempo, mesmo em condições de uso severo.

As aplicações ideais incluem motores de alta tecnologia, turbinados, que exigem conformidade com normas internacionais como API e ACEA, além de veículos que rodam intensamente em cidades congestionadas ou enfrentam grandes variações de temperatura.

Como escolher o lubrificante ideal para o seu carro

O melhor lubrificante é o recomendado pelo fabricante do seu veículo, considerando o projeto do motor, folgas internas, materiais, turboalimentação e normas de emissão. A partir daí, você pode ajustar conforme o uso e o clima.

Para saber como escolher o lubrificante automotivo ideal, considere: 

  • Manual do proprietário: é a referência principal. Ele define viscosidade (ex.: 5W-30), normas de desempenho (ex.: API SP, ILSAC GF-6, ACEA C3) e, às vezes, homologações específicas (VW, MB, BMW);
  • Tipo de motor e tecnologia: motores com turbo, injeção direta e sistema start-stop exigem óleos com pacotes de aditivos e cinzas sulfatadas controladas (low-SAPS), além de resistência à formação de depósitos em turbinas;
  • Quilometragem e estado do motor: motores com alta quilometragem podem se beneficiar de óleos com aditivos condicionadores de vedação ou viscosidades ligeiramente diferentes se o fabricante permitir. Evite “engrossar” o óleo sem respaldo técnico;
  • Clima e perfil de uso: em regiões frias, óleos com números “W” mais baixos (ex.: 0W, 5W) melhoram a partida. Em altas temperaturas e uso severo (subidas, reboque, trânsito intenso), priorize a estabilidade térmica e as normas recomendadas;
  • Intervalo de troca: respeite quilometragem e tempo (mesmo sem rodar, o óleo envelhece). Óleos sintéticos, em geral, suportam intervalos maiores se aprovados pelo fabricante;
  • Histórico e consumo de óleo: se o carro consome óleo, monitore o nível com frequência e investigue possíveis causas.
Pessoa despejando óleo automotivo de um recipiente amarelo enquanto faz manutenção no motor de um carro, em um ambiente de oficina.

A economia de combustível melhora com a troca do óleo automotivo, porque o óleo na viscosidade correta e com aditivos em plena atuação reduz perdas por atrito.

Interpretação de viscosidade e normas

Entender as especificações do óleo automotivo ajuda a fazer escolhas seguras.

Viscosidade SAE (ex.: 5W-30, 10W-40, 15W-40, 20W-50):

  • O número antes do W (de “winter”) indica desempenho a frio. Quanto menor, melhor a fluidez em baixas temperaturas, reduzindo desgaste na partida;
  • O número após o W indica a viscosidade a quente (100 °C). Quanto maior, mais espesso o óleo sob temperatura de operação;

Por exemplo, entre os óleos automotivos 10W-40 e 20W-50, o 20W-50 é mais “grosso” a frio e a quente, podendo proteger bem em altas temperaturas, mas é menos fluido na partida e pode aumentar o atrito em motores projetados para óleos mais leves.

Normas de qualidade:

  • API (ex.: API SN, SP): define níveis de desempenho. SP é mais recente que SN, com foco em proteção contra pré-ignição em baixa rotação (LSPI) e controle de depósitos;
  • ILSAC (ex.: GF-6): ênfase em economia de combustível e compatibilidade com sistemas modernos;
  • ACEA (ex.: A3/B4, C2, C3): muito utilizada por europeias, define estabilidade em alta temperatura e controle de cinzas (importante para catalisador e DPF);
  • Homologações de montadoras (ex.: VW 504.00/507.00, MB 229.5, BMW LL-01): garantem que o óleo atende requisitos específicos do motor.

Importância da troca periódica e manutenção preventiva

Com o uso, o óleo oxida, perde aditivos, contamina-se com combustível e fuligem e forma vernizes e borras, portanto, a troca periódica e a manutenção preventiva trazem diversos benefícios para o veículo.

A prevenção de falhas mecânicas é o primeiro deles, com menor risco de desgaste de bronzinas, travamento de turbina, anéis colados e superaquecimento local. O desempenho também fica mais consistente, com partidas mais rápidas, funcionamento mais silencioso e entrega de potência estável.

As emissões também ficam sob controle, já que há menos consumo de óleo, menos fumaça e melhor proteção de catalisadores e DPF quando se usam óleos low-SAPS conforme exigido pelo fabricante. 

Além disso, a vida útil da bateria tende a aumentar: com lubrificação adequada, o motor gira com menos resistência, o motor de arranque trabalha menos, o tempo de partida diminui e a demanda elétrica cai, algo especialmente importante para quem faz trajetos curtos e frequentes.

Pessoa segurando um pano ao lado de um motor de carro aberto, em um ambiente de oficina.

Troque o filtro de óleo automotivo a cada troca, pois ele retém partículas que poderiam circular e acelerar o desgaste.

Mantenha seu carro em dia

Entender o que é lubrificante automotivo, suas funções e os tipos disponíveis ajuda você a fazer escolhas mais conscientes. O melhor lubrificante de carro é aquele indicado pelo fabricante do seu veículo, com a viscosidade e as normas corretas para o seu motor e seu perfil de uso. 

Respeite os prazos de troca, verifique o nível e mantenha o filtro em dia: assim, você evitará falhas mecânicas, preservará o desempenho, economizará combustível e prolongará a vida útil de componentes como a bateria.

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