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Gasolina aditivada: ela rende mais mesmo?

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Gasolina aditivada: ela rende mais mesmo?

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Basta chegar ao posto para surgir a pergunta clássica do frentista: “Vai querer comum ou aditivada?” Em tempos de motores turbo, SUVs híbridos e corridas diárias de app, o consumidor quer saber se vale a pena pagar até R$ 0,40 a mais por litro. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), as vendas de combustíveis “premium” cresceram 38 % desde 2022 — mas será que o ganho de consumo justifica o investimento ou tudo não passa de mito bem contado?

Nos próximos parágrafos você entenderá:

  • O que muda na fórmula da gasolina aditivada;
  • Se ela realmente faz o carro render (ou não);
  • Quando compensa abastecer e quando é desperdício;
  • Quais são os novos aditivos 2025 e por que reduzem emissões;
  • Mitos frequentes respondidos;
  • Por que combustível certo + sistema elétrico saudável = motor feliz (com dica Moura Fácil no final).

O que muda no tanque quando você escolhe a aditivada?

A gasolina comum segue o padrão ANP:

  • 27 % de etanol anidro (E27) — obrigatório;
  • Octanagem mínima: RON 92;
  • Corante vermelho para controle fiscal.

A gasolina aditivada adiciona um pacote multifuncional com:

Componente Função
Aditivos com função detergente Limpam bicos injetores e válvulas, removendo depósitos de carbono.
Dispersantes Mantêm sujeira em suspensão, evitando incrustação em câmaras de combustão.
Inibidores de corrosão Protegem linhas de combustível e bomba.
Redutores de atrito Formam película nanométrica nos anéis do pistão, diminuindo perdas mecânicas.
Melhorador de octanagem (gasolina premium) Sobe para RON 95–98, reduzindo detonação em motores de alta taxa.

Resumo: não é “gasolina vitaminada” nem “outro combustível”. É a mesma base com “shampoo” anti-sujeira e, às vezes, mais octanagem.

Ela faz o carro andar mais ou isso é mito? 

Mitos populares

Mito Realidade
“Aditivada vicia o carro, depois ele engasga na comum” Falso. A ECU ajusta a mistura instantaneamente; o que muda é octanagem.
“Gasta mais porque queima mais rápido” Errado. A densidade é praticamente igual; desempenho define consumo.
“Só carro importado precisa” Motores de injeção direta e turbo se beneficiam, mas populares também sofrem menos carbonização com aditivada.

 

Situações em que a aditivada vale cada centavo 

  1. Motores turbo ou de alta compressão (T-SI, Ecoboost, GSE T270). Octanagem maior evita “batida de pino”.
  2. Uso urbano intenso / anda-e-para. Detergentes limpam depósitos causados por combustão fria.
  3. Veículos GDI flex que usam etanol com frequência. Aditivo inibidor de corrosão protege bicos do desgaste do álcool.
  4. Períodos longos sem rodar (carro de fim de semana). Dispersante e antioxidante evitam goma no tanque. 

E quando não compensa abastecer com aditivada? 

Cenário Motivo
Preço acima de +R$ 0,50/L Diferença pode superar eventual economia (até 5 %).
Viagens longas em rodovia com motor girando baixo Benefício de limpeza é menor.
Gasolina comum + aditivo de frasco Se o frasco recomendado pela montadora custa menos, funciona igual (verifique homologação).
Motores antigos carburados Alto teor de detergente pode soltar resíduos e entupir giclê se não trocar filtro.

Dica: alternar três tanques comuns + um aditivado já mantém o sistema razoavelmente limpo.

Dúvidas que você faria ao frentista, respondidas aqui 

Por que gasolina aditivada rende mais?

Porque reduz depósitos na câmara, permite ignição mais precisa e evita ajuste rico da mistura pelo sensor de detonação. Resultado: motor trabalha no ponto ideal.

É verdade que a gasolina aditivada consome mais?

Não. Se o consumo subir, é provável que o posto esteja vendendo combustível adulterado; peça teste de densidade.

Qual a vantagem de usar gasolina aditivada?

Limpeza de injetores, redução de emissões, possível ganho de consumo e suavidade de marcha em motores modernos.

Tem problema usar sempre gasolina aditivada?

Nenhum. Todas as montadoras aprovam; limpar “demais” não danifica peças — apenas pese o custo.

Qual é a gasolina que rende mais?

A premium de octanagem RON 97–99 (Podium, Shell Racing) tem potencial máximo — desde que o motor seja projetado para altas taxas ou programado para “aproveitar” o RON extra.

Combustível certo + sistema elétrico saudável = performance 

A melhor queima de combustível depende de:

  • Mistura correta (sensores de oxigênio OK);
  • Centelha forte (velas + bobinas saudáveis);
  • Tensão estável — aqui entra a bateria. 

Uma bateria fraca gera quedas de tensão que bagunçam ECU e sensores de rotação, causando falhas de ignição — o famoso “motor pescando”, que aumenta consumo, independente do combustível.

Antes de testar qualquer gasolina “milagrosa”, conte com o delivery do Moura Fácil. Verificamos a entrega, instalação e  testagem da bateria é feita gratuitamente e evitamos que tensão baixa estrague a queima, o catalisador e o seu bolso.

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