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Sinistro de trânsito: o que é e qual a diferença para acidente?

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Sinistro de trânsito: o que é e qual a diferença para acidente?

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Leitura:7 min
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Imagine a seguinte situação: você está voltando do trabalho, para em um semáforo e, de repente, o carro de trás não consegue frear a tempo. O resultado é aquele bate-encosta que amassa seu para-choque e quebra o farol. 

O susto passa, você verifica se todos estão bem e logo alguém comenta: “Calma, isso aí o seguro resolve — é só abrir o sinistro”. Mas afinal, o que é um sinistro de trânsito? Por que muitas pessoas usam a palavra “acidente” como sinônimo? 

E, mais importante, como agir para evitar dores de cabeça financeiras e burocráticas? Neste guia vamos juntos:

  • Diferenciar juridicamente “acidente” e “sinistro”;
  • Listar os principais tipos de sinistros cobertos pelas seguradoras;
  • Trazer exemplos práticos de indenização e franquia;
  • Ensinar um passo a passo para avisar a seguradora;
  • Responder às dúvidas mais buscadas no Google;
  • Mostrar, com números, por que o seguro vale a pena;
  • Explicar como a manutenção preventiva — incluindo a bateria Moura — reduz imprevistos.

Ao final, você terá clareza sobre o tema e links úteis para proteger tanto o bolso quanto o veículo.

Por que todo mundo fala em “sinistro” quando aciona o seguro?

A palavra sinistro vem do latim sinister (à esquerda), que ao longo dos séculos ganhou o sentido de algo desfavorável. No mercado de seguros, o termo foi incorporado às apólices para designar qualquer evento repentino, externo e involuntário que cause prejuízo ao bem segurado

Ou seja, se o automóvel está protegido por uma apólice e sofre dano, roubo ou perda total, estamos diante de um sinistro — seja ele pequeno ou gigante.

Na conversa do dia a dia, entretanto, poucas pessoas usam “sinistro” fora desse contexto. 

Por isso, quando algo acontece na rua, acabamos ouvindo frases como “sofri um acidente”, “bati o carro” ou “roubaram meu veículo”. Mas a seguradora pedirá que você “abra um aviso de sinistro”, porque é assim que a lei e os contratos descrevem o processo de indenização.

O que, de fato, é um sinistro de trânsito?

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) define sinistro como:

“Ocorrência do risco coberto, durante o período de vigência do contrato, capaz de gerar obrigação de pagamento, reparo ou reposição por parte da seguradora.”

Em termos práticos, basta que três condições sejam atendidas:

  1. Risco coberto — o evento consta na apólice (ex.: colisão, roubo, incêndio).
  2. Vigência — a parcela está paga e a data de cobertura é válida.
  3. Comprovação — boletim de ocorrência, laudo ou fotos atestam o dano.

Exemplo prático: Uma pessoa tem um hatch 2021 segurado pela cobertura Compreensiva. Numa madrugada de chuva, uma árvore cai sobre o capô, amassando o motor e o para-brisa. 

O laudo do Corpo de Bombeiros indica perda parcial estimada em R$ 18 000. Se aciona a seguradora, paga-se a franquia de R$ 2 500 e o restante é reembolsado no reparo autorizado. Tecnicamente, essa pessoa sofreu um sinistro por dano da natureza.

Sinistro x acidente: eles são a mesma coisa?

  • Acidente é qualquer acontecimento inesperado que gere danos ou ferimentos — com ou sem seguro envolvido.
  • Sinistro é o termo jurídico usado pelo setor de seguros para formalizar o acidente (ou outro evento) dentro das regras da apólice.

Portanto, todo sinistro nasce de um acidente, mas nem todo acidente se torna sinistro. Se você bate o carro levemente, prefere arcar com R$ 800 de funilaria e não quer pagar a franquia de R$ 2 500, continua sendo acidente — mas não houve sinistro comunicado.

Situações que viram sinistro (e como cada uma é tratada)

Colisão entre veículos

  • Cobertura típica: danos parciais ou perda total.
  • Passos do segurado:
    1. Pare em local seguro, sinalize e verifique feridos.
    2. Registre fotos dos carros e da via.
    3. Preencha Declaração Amigável ou faça BO digital.
    4. Contate a seguradora em até 72 h.

Roubo ou furto do automóvel

  • Cobertura típica: indenização integral (valor de mercado ou contratado).
  • Passos: BO imediato, ligação para 190 caso sequestro relâmpago, aviso à seguradora com cópia do boletim e documento do carro. Prazos variam, mas a maioria das seguradoras paga até 30 dias após a entrega de todos os documentos.

Danos da natureza (enchente, granizo, queda de árvore)

  • Cobertura típica: reparo ou indenização parcial/total.
  • Dica: se pegar alagamento e o motor aspirar água, é considerado submersão; algumas apólices exigem cobertura adicional. Leia as condições gerais.

Incêndio ou explosão

  • Cobertura típica: perda total, frequentemente sem franquia.
  • Procedimento: laudo dos Bombeiros, perícia no local e análise para descartar dolo (incêndio criminoso).

Sofri um sinistro: o passo a passo entenda o passo a passo para solucionar!

  1. Priorize segurança — afaste pessoas de áreas de risco e chame resgate se houver feridos.
  2. Colete provas — fotos em diversos ângulos, vídeos curtos, placa do outro veículo.
  3. Registre um BO — presencial ou eletrônico, dependendo da sua localidade.
  4. Entre em contato com a seguradora — apps como Porto, Azul ou Tokio Marine permitem abrir sinistro 24/7.
  5. Envie documentos — CNH, CRLV, BO, formulário de aviso e fotos.
  6. Aguarde vistoria — peritos avaliam extensão do dano.
  7. Pague a franquia (se aplicável) — somente após aprovação do orçamento.
  8. Acompanhe reparo ou indenização — prazos médios de 15 a 30 dias.
  9. Guarde protocolos — tudo salvo por cinco anos, útil em eventuais divergências.

As dúvidas mais buscadas sobre sinistro respondidas!

O que é sinistro no trânsito?

É o evento previsto em contrato de seguro (colisão, roubo, incêndio etc.) que acarreta pagamento ou reparo pela seguradora.

Qual a diferença entre acidente e sinistro?

Acidente é o fato em si; sinistro é quando esse fato vira processo formal na seguradora, gerando indenização.

Quais são os tipos de sinistros?

Os principais são: colisão, roubo/furto, danos da natureza, incêndio, explosão e terceiros (danos a outros veículos ou pedestres).

O que significa sinistro veicular?

Sinistro veicular é qualquer ocorrência que cause dano ao veículo segurado e acione direito à indenização.

Outra dúvida comum: “O que acontece se eu não pagar a franquia?” — Sem o pagamento, o reparo não é autorizado, salvo se a indenização for integral, caso em que franquia não se aplica.

Vale a pena ter seguro? Números que mostram o custo-benefício

Situação Custo médio sem seguro* Custo com seguro (prêmio + franquia)**
Colisão leve (capô + para-choque) R$ 6 500 R$ 1 800 (franquia)
Roubo de veículo 2020 popular R$ 48 000 (valor de mercado) R$ 5 000 (prêmio anual)
Motor fundido por alagamento R$ 12 000 R$ 1 500 (franquia + prêmio rateado)

*Cotações de oficinas independentes em capitais brasileiras (2025).
**Considerado prêmio anual de R$ 5 000 para carro avaliado em R$ 60 000.

Mesmo na hipótese de um único sinistro em três anos, o seguro tende a sair mais barato que arcar com reparo ou reposição por conta própria — especialmente quando falamos de perda total ou roubo.

Manutenção em dia também reduz imprevistos

Embora seguro seja essencial, reduzir a probabilidade de sinistro faz toda diferença. Pneus calibrados, freios revisados e sistema elétrico confiável diminuem as chances de colisão ou panes em vias perigosas.

Uma bateria descarregada no meio de uma tempestade, por exemplo, pode deixar você parado em área de alagamento. Se a água atingir o motor, o prejuízo entra como sinistro de danos naturais; porém, a franquia e o tempo sem carro poderiam ter sido evitados com manutenção preventiva.

Dica rápida Moura

  • Cheque a data de fabricação da bateria (etiqueta no topo).
  • Use multímetro: tensão abaixo de 12,4 V indica recarga ou troca.

Checou sua bateria e precisa fazer a troca? Acesse o Moura Fácil, troque sua bateria e evite imprevistos na estrada!

Checklist final para o motorista prevenido

  1. Revise o carro a cada 10 000 km — freios, pneus, bateria.
  2. Tenha seguro ativo e atualizado com perfil correto (CEP, principal condutor).
  3. Salve no celular: app da seguradora, telefone de guincho, contatos de emergência.
  4. Carregue kit básico (triângulo, chave de roda, cabo de bateria).
  5. Conheça a franquia e coberturas — assim, decide rápido se vale acionar ou não.

Com esses cuidados, você roda tranquilo sabendo que, se um sinistro acontecer, estará preparado para agir de forma rápida, segura e econômica.

Pronto! Agora você sabe exatamente quando um acidente vira sinistro, como proceder e por que manter o carro (e a bateria) sempre em dia. Até o próximo post no Blog Moura!

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