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Se você dirige pelas capitais brasileiras, já deve ter notado um novo tipo de caixa metálica, mais compacta que o radar fixo tradicional, mas repleta de sensores e câmeras de alta definição. É o radar inteligente, equipamento que combina leitura automática de placas, inteligência artificial e conexão em tempo real com bancos de dados de órgãos de trânsito.
Neste guia, você vai entender:
Vamos lá? Continue a leitura!
De 2023 para cá, cidades como São Paulo, Curitiba e Fortaleza iniciaram a troca de radares fixos por dispositivos dotados de LPR (License Plate Recognition) — o popular leitor automático de placas. A promessa oficial é reduzir infrações graves e melhorar a gestão do tráfego; críticos, porém, apontam uma possível “indústria da multa 4.0”.
Polêmica à parte, os números preliminares do DETRAN-SP mostram queda de 22 % em acidentes com vítimas nas vias onde o radar inteligente foi instalado, contra 11 % nas vias com radares convencionais.
Laços indutivos no asfalto ou radares Doppler medem tempo e distância com margem de erro inferior a 1 %.
Redes neurais treinadas identificam uso de celular ao volante, falta de cinto ou transporte de criança sem cadeirinha, analisando posições de mão e padrões de cor (capa do smartphone, coloração da fivela do cinto).
O equipamento se conecta à nuvem via fibra ou 4G/5G. Isso permite:
Como isso difere do radar fixo? O radar convencional mede apenas velocidade, grava a foto e depende de conferência humana posterior. O inteligente faz triagem instantânea, aciona alarmes policiais ao detectar roubo e gera processos administrativos mais rápidos.
O princípio continua o mesmo: comparando tempo de passagem em dois pontos, o sistema calcula a velocidade média instantânea. Porém, agora a foto inclui crop ampliado da placa e do velocímetro digital, dificultando a contestação do infrator.
Sensores ópticos sincronizados ao semáforo entendem a cor no momento da passagem. Se o veículo atravessa o pórtico com o vermelho aceso ou em cima da faixa de pedestres, a infração é registrada.
Graças à integração com a SENATRAN, o radar consulta o RENAVAM e se constar débito de licenciamento ou IPVA vencidos, a câmera gera notificação com base no Art. 230, V do CTB — infração gravíssima, 7 pontos e apreensão do veículo em blitz física.
A câmera é montada em ângulo elevado, capturando coluna de direção e região do ombro. IA de visão computacional detecta ausência da faixa diagonal do cinto ou a familiar “mão retangular” segurando smartphone. Para reduzir erros, o sistema analisa três quadros consecutivos antes de confirmar a multa.
Estado | Cidades-piloto | Distância efetiva* | Faixas monitoradas |
São Paulo | SP-Capital, Campinas | 30 m (diurno) / 22 m (noturno) | Até 5 por sentido |
Paraná | Curitiba, Londrina | 25 m / 18 m | 3 por sentido |
Ceará | Fortaleza | 28 m / 20 m | 4 por sentido |
Distrito Federal | Brasília | 35 m / 25 m | 4 por sentido |
*Distância entre lente e primeira linha de captura com 95 % de precisão.
A maioria dos radares está em corredores de ônibus, faixas expressas e cruzamentos com alto índice de colisões. Mapa atualizado pode ser consultado nos sites das prefeituras ou no app Waze, que passou a exibir ícones de “LPR”.
Dica: fotos do radar inteligente costumam ter data, hora, velocidade registrada, local (GPS) e thumbnail da placa. Erros nesses campos são motivo legítimo para anular a multa.
Ele combina câmera de alta resolução, sensores de velocidade e software de OCR. A placa é lida em milissegundos; a IA cruza dados de licenciamento e identifica outras infrações pela imagem.
Excesso de velocidade, avanço de sinal, parada sobre faixa de pedestre, ausência de cinto, uso de celular, licenciamento atrasado, IPVA em débito, restrição judicial e alerta de roubo/furto.
A faixa típica é de 25 a 35 metros, dependendo da resolução da lente, iluminação e altura de instalação. Em túneis bem iluminados chega a 40 m.
Sim. Em 2025, ao menos 10 capitais brasileiras operam o sistema em caráter definitivo, com expansão prevista para rodovias federais administradas pela ANTT até 2027.
Pode. A leitura da placa gera consulta automática ao RENAVAM; se houver débito, o sistema dispara autuação conforme art. 230 do CTB.
Não basta dirigir dentro do limite — é preciso que a documentação e condição técnica estejam ok. Pneus carecas, lâmpadas queimadas e até falhas elétricas podem chamar atenção de fiscais após alerta do radar.
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