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Manter a segurança no trânsito é uma prioridade para todos. Para isso, existem diversas ferramentas e tecnologias que ajudam na fiscalização e promovem a conscientização dos motoristas, mas muitos ainda têm dúvidas sobre como esses dispositivos funcionam, sua precisão e as implicações de ultrapassar os limites estabelecidos.
Entre esses recursos, o radar de velocidade atua como uma ferramenta para controlar o excesso de velocidade e prevenir acidentes. Apesar de algumas pessoas considerarem uma fiscalização rigorosa, ele é, na verdade, uma peça importante na construção de um trânsito mais seguro, beneficiando motoristas, pedestres e passageiros.
Por isso, pensando na importância de trafegar em velocidades seguras para todos, entenda agora como funciona um radar de velocidade, as diferenças entre radares móveis e fixos, e como funciona sua precisão. Acompanhe!
Os radares de velocidade operam com base em uma tecnologia bastante precisa, que utiliza ondas de rádio para medir a velocidade dos veículos em movimento. A princípio, o radar emite ondas de rádio que viajam até o veículo e são refletidas de volta ao radar, que capta o retorno dessas ondas.
Nesse momento, o equipamento calcula a velocidade do veículo usando o efeito Doppler, um fenômeno físico que ocorre quando há alteração na frequência das ondas refletidas devido ao movimento do objeto, permitindo determinar com precisão a velocidade do veículo que passa pela sua área de alcance.
Quanto maior a frequência das ondas refletidas, maior a velocidade detectada, assim, quando o veículo ultrapassa o limite permitido na via, o radar captura essa informação e registra os dados necessários para comprovar a infração com câmeras fotográficas ou de vídeo, possibilitando a aplicação de multa.
Outro aspecto importante são os sensores de precisão dos radares, calibrados regularmente para garantir a confiabilidade das medições. Com esse sistema, as multas aplicadas por excesso de velocidade são fundamentadas em dados técnicos sólidos, reforçando a importância da manutenção e calibração constantes dos aparelhos utilizados.
Por fim, seu funcionamento pode depender do tipo de radar: sendo ele fixo ou móvel, essa leitura pode ser feita de formas diferentes e em locais distintos. Veja:
Os radares fixos estão instalados em pontos estratégicos e permanentes nas vias públicas, muitas vezes em postes ou estruturas específicas ao longo do trajeto. Sua localização é previamente sinalizada, com placas que informam a presença de radares na região, visando alertar os condutores.
A instalação de radares fixos é planejada considerando fatores como histórico de acidentes, fluxo de veículos e pontos de maior incidência de excesso de velocidade, desempenhando um papel importante na fiscalização de áreas urbanas, rodovias e trechos críticos, contribuindo para a redução de acidentes e mortes no trânsito.

Um radar de velocidade fixo sempre vai estar disposto em elementos da rua ou rodovia, como os postes.
Os radares móveis, por sua vez, são equipamentos que podem ser deslocados para diferentes pontos de fiscalização, conforme a necessidade da autoridade de trânsito, então eles apresentam a vantagem da flexibilidade, podendo atuar em diferentes pontos considerados críticos, como áreas escolares, curvas perigosas ou trechos rurais.
A tecnologia dos radares móveis é semelhante à dos fixos, com sensores de alta precisão e câmeras integradas. Sua operação, entretanto, exige maior planejamento, visto que sua presença não é sempre perceptível, reforçando a importância de conduzir sempre de forma responsável nos limites estabelecidos e evitar multas.
Segundo o art. 3º da resolução 798 do CONTRAN, radares móveis só podem ser utilizados em vias cujo limite de velocidade seja superior a 60 km/h em áreas urbanas e 80 km/h em áreas rurais. Sua utilização visa coibir excessos em locais de maior fluxo de veículos ou maior risco de acidentes.
Para prevenir multas, é importante aprender a identificar os sinais de fiscalização eletrônica na estrada. No Brasil, as sinalizações de radares são geralmente representadas por placas de advertência com símbolos de câmera ou radar, indicando a proximidade de pontos de fiscalização de velocidade.
Outra dica prática é usar recursos tecnológicos, como aplicativos de smartphones ou GPS que disponibilizam sistemas de alerta de radares e informações em tempo real sobre a localização de fixos e móveis, auxiliando na condução responsável e consciente.
Lembre-se: conduzir nos limites de velocidade é uma questão de preservar vidas! Respeite as sinalizações e adapte sua velocidade às condições da via, garantindo uma viagem mais segura para você e para todos que estão ao seu redor.
Embora tecnológico, o radar de velocidade pode ser suscetível a erros, dessa forma, existe um limite de tolerância para vias em que a máxima permitida não ultrapassa 100 km/h (7 km/h de tolerância) e outro parâmetro para vias em que a velocidade ultrapassa 100 km/h: 7% acima do limite permitido.
Por exemplo, em ruas nas quais a velocidade máxima permitida é de 70 km/h, a tolerância dos radares será de 77 km/h. Já em estradas nas quais a velocidade é 110 km/h, por exemplo, a tolerância será aplicada até 117,7 km/h.
Vale ressaltar que todas essas informações estão no Art. 5º da Resolução 396 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).

Existe uma tolerância específica para ruas, e outra para estradas que contam com radares de velocidade.
Os radares de velocidade utilizam tecnologia de medição que depende de fatores como o tipo de radar, a potência do equipamento e as condições da via para determinar a distância na qual conseguem registrar a placa e a velocidade do veículo.
Geralmente, radares fixos possuem alcance suficiente para capturar a leitura de veículos a dezenas de metros de distância, especialmente em trechos com boa visibilidade. Já a leitura em radares móveis pode variar conforme a posição da câmera, a inclinação da estrada e a presença de obstáculos como árvores, curvas ou caminho estreito.
É essencial lembrar que a velocidade é medida assim que o veículo entra no campo de visão do sensor, e a foto ou o registro é feito no momento em que o veículo cruza o ponto de fiscalização. Portanto, dirigir com atenção aos limites indicados é a prática mais segura e responsável.
Agora que você já sabe como funciona um radar de velocidade e sua tolerância quanto à velocidade alcançada pelos veículos, conheça melhor como funcionam as multas advindas dessa infração.
Isso porque elas variam conforme o quão acima do permitido o veículo passou pelos radares, como exemplificamos a seguir:
| Infração | Valor da multa aplicada | Classificação da infração |
| Trafegar em velocidades até 20% acima da máxima permitida | R$ 130,16 | Média |
| Trafegar em velocidades 20% a 50% acima da velocidade máxima permitida | R$ 195,23 | Grave |
| Trafegar em velocidades 50% acima da máxima permitida | R$ 880,41 | Gravíssima |
Contestar uma multa de radar é um direito do motorista quando há indícios de erro na leitura, falha de sinalização ou problemas administrativos no processo.
O primeiro passo é reunir a documentação necessária para iniciar a defesa e ficar atento aos prazos: a partir do recebimento de notificação sobre a infração, o CTB determina 30 dias para o motorista entrar com o recurso em primeira instância.
Os recursos para contestação de multas podem ser entregues pessoalmente, via carta ou online, no Detran específico de cada região. Para dar seguimento ao processo, são requeridos alguns documentos:
Descreva a situação com clareza, inclua as evidências e indique o ponto exato da infração, a data, hora e condições de tráfego. Caso o recurso inicial seja negado, existem instâncias administrativas adicionais onde o motorista pode recorrer, conforme as regras de cada estado.

Identifique pontos que sustentam a defesa: a ausência de sinalização visível, falhas de funcionamento ou divergências entre a velocidade registrada e as condições reais da via.
Compreender como funciona um radar de velocidade é um passo importante para conduzir seguramente e evitar multas. A instalação de radares fixos e móveis, junto com a manutenção adequada, garante a eficácia na redução de acidentes e ajuda na conscientização dos motoristas.
Lembre-se de que o respeito às leis de trânsito salva vidas! Respeite os limites de velocidade, utilize recursos disponíveis para identificar radares e conduza com responsabilidade.
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