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A corrente de comando nada mais é do que o sistema responsável por comandar a transição do combustível no interior do motor, acionando a abertura e o fechamento das válvulas do veículo e, assim, soltando os gases da explosão. Ela é a substituta das famosa correia dentada, que executa a mesma função, mas tem uma vida útil bem inferior.
Mas, afinal, você sabe como funciona essa peça e quando é o momento de realizar a sua troca? Neste conteúdo, iremos explicar como opera essa corrente do automóvel e como identificar o momento que ela deve ser substituída. Continue lendo para saber todos os detalhes!
Podemos dizer que a corrente de comando é a responsável por sincronizar o movimento da parte de baixo do motor do automóvel, onde estão localizados o virabrequim e os pistões, com o acionamento das válvulas.
Basicamente, a mistura de ar e combustível entra nos cilindros pelas válvulas de admissão e saem pelas válvulas de exaustão. Essas válvulas devem abrir e fechar nos momentos exatos, para evitar que colidam com os pistões que estão subindo e descendo.
Para que isso ocorra, é necessário o sincronismo entre as válvulas e os pistões. Em alguns carros, essa sincronização se dá por meio de polias que são conectadas por correias em alguns motores, ou por correntes em outros.
As correntes são ajustadas exatamente para evitar que ocorra a colisão. Nos carros em que se usam correias, essas são dentadas, para que não ocorra o deslizamento e a colisão. No caso de correntes, os elos são os responsáveis por não permitir o deslizamento.
Atualmente, a arquitetura do sistema de distribuição mecânica do motor por meio do acionamento de correntes de comando é igual tanto para carros quanto para motos. As válvulas e os pistões são os responsáveis por sincronizar o movimento da parte inferior do motor.
Quando os pistões estão em seu ponto mais alto do movimento, o chamado PMS (ponto morto superior), as válvulas têm que estar fechadas para o pistão não bater nelas. Dessa forma, os pistões e as válvulas devem ficar perfeitamente sincronizados.
Em alguns motores, o comando das válvulas é feito por varetas e, nesse caso, elas são acionadas por engrenagens que giram conforme os pistões sobem e descem, dispensando a correia ou corrente de comando.
No entanto, por motivos técnicos de melhor desempenho, alguns motores têm o comando das válvulas no cabeçote. Quando o comando fica nesse local, é necessário um meio de sincronizar o giro do comando com a subida e a descida das válvulas.
O meio de sincronizar pode ser ou por uma correia dentada ou por uma corrente de comando. É importante ressaltar, mais uma vez, que isso vale tanto para motores de moto como para motores de carro.
No caso das motos, por ser constituída de matéria prima de alta qualidade, proporcionando uma excelente performance e mais resistência, alguns modelos do automóvel ganham destaque em termos dessa peça, como:
Embora a verificação da corrente de comando deva ser periódica, com intervalos bem maiores que nos motores com correias, vale dizer que essa troca não precisa ocorrer de modo preventivo. No entanto, no caso da apresentação de algum defeito ou desgaste, como um ruído metálico, a substituição da mesma deve ser feita.
Nesse caso, é importante que os acessórios que acompanham a corrente de comando também sejam substituídos (tensionadores hidráulicos, guias, engrenagens, etc). Pode-se dizer que essa peça costuma ser resistente, sendo projetada para que não haja necessidade de substituição da mesma enquanto o motor possuir vida útil.
Para conferir se a corrente de comando está ruim, basta verificar se há um espaço entre o equipamento e a parede do motor, caso haja, a peça está em um bom estado. Quanto menos espaçado, significa que há um desgaste na corrente e que talvez seja hora de realizar a troca da mesma.
Além disso, há alguns pontos que podem indicar erros na regulagem da corrente e, consequentemente, apresentar complicações no motor do veículo. Por isso é importante se atentar para situações como:
Vale ressaltar, ainda, que a longevidade dessa peça é muito maior do que a das correias. E uma dica para manter a corrente de comando com uma vida útil ainda maior é realizar a troca do lubrificante regularmente.
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