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Cinema como ferramenta de transformação social

Instituto Conceição Moura

Cinema como ferramenta de transformação social

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Durante 30 anos, a cidade pernambucana de Belo Jardim, a 180 quilômetros da capital Recife, esteve órfã de uma sala de cinema. O acesso à Cultura cinematográfica foi retomado a partir de uma iniciativa do Instituto Conceição Moura. Todas quintas-feiras e domingos, os filmes nacionais e internacionais, do circuito comercial e alternativo, são exibidos gratuitamente no Cine Teatro Cultura – uma sala de cinema com 94 lugares, tela de cinco metros e meio por 3,1 metros e modernos sistemas de som e projeção.

A cidade sedia também, anualmente, o Festival Internacional Latino-Americano de Cinema de Belo Jardim – Cine Jardim, projeto capitaneado pelo Instituto, em parceria com a Pontilhado Cinematográfico. Em 2019, o festival ocorre entre os dias 20 e 25 de maio. O tema deste ano é Cinema e Periferia e o festival homenageará a Escuela Internacional de Cine y Television de San Antonio de los Baños (EICTV)  e Dona Conceição Moura, empreendedora visionária, cofundadora do Grupo Moura e referência nacional em ações de transformação social, falecida este ano. Serão exibidos 116 filmes, entre curtas e longas-metragens, e realizadas oficinas como Maquiagem e Efeitos Especiais para o Cinema; e Cinema de Terror: Como Produzir um Filme de Terror de Baixo Custo.

“Entendemos o acesso e consumo do Cinema não apenas como opção de lazer, mas também como ferramenta educacional. A seleção dos filmes busca obras que trabalhem temáticas sociais e contemporâneas, despertando o senso crítico e um olhar diferenciado em adultos e jovens, com destaque para a ampla participação de estudantes da rede pública municipal de Ensino”, explica a presidente do Instituto Conceição Moura, Taciana Moura. Em pouco mais de quatro anos, já foram exibidos 125 filmes, com média anual de público de 4.440 pessoas.

O hiato que os belo-jardinenses passaram sem uma sala de cinema é quase paradoxal, quando observada a tradição da cidade com a Sétima Arte.  A primeira iniciativa de exibição de filmes ocorreu em 1923, quando um projetor a manivela levava pequenas produções para a população. Na década de 1970, Belo Jardim foi uma cidade que respirou cinema, com diversas salas de projeção e sendo locação e inspiração de Cleto Mergulhão, ator, cineasta e produtor. São obras suas o curta-metragem em Super-8 “A Casa Maldita” e o longa “O Palavrão”, de 1978.

As sessões do Quintas de Cinema são divididas em duas faixas, diurnas e noturnas. As sessões diurnas ocorrem às 9h e às 14h mediante agendamento prévio de escolas e ou órgãos/entidades sócio-assistenciais, onde geralmente temos uma sugestão de filme mensal. As sessões noturnas ocorrem todas as quintas-feiras às 19h30 e são as que têm maior direcionamento social, com filmes mais engajados e capazes de suscitar debates na população.

Por fim, as sessões do Domingos de Cinema acontecem sempre às 16h e trazem filmes para a toda a família. Com temática mais leve e baixa classificação indicativa, os títulos buscam oferecer lazer e descontração. Todas as nossas sessões são gratuitas, no entanto, é solicitada a contribuição de 1kg de alimento não perecível. A arrecadação é destinada ao Lar dos Idosos Bezerra de Menezes.


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